Na senda dos decretos e medidas que vêm sendo executadas pelo novo Presidente dos Estados Unidos da América, Donald Trump, ameaçou nesta quarta-feira, 22 de Janeiro de 2025, a imposição de mais sanções e tarifa contra a Rússia, se a guerra não terminar na Ucrânia, um conflito a que o Chefe da Nação mais poderosa do mundo chamou de “ridícula”, e manifestou ao mesmo tempo estar pronto para um encontro com vista a materialização do desiderato.
Em publicação feita nas redes sociais e retomada pela CNN Brasil, o Presidente norte-americano, adverte que, “podemos fazer isso do jeito fácil ou do jeito difícil”, disse Trump, que também numa das passagens da sua declaração, afirmou, “pare com esta guerra ridícula”.
Trump continua, “se não fizermos um acordo, e logo, não tenho outra escolha, a não ser colocar altos níveis de impostos, tarifas e sansões, em qualquer coisa vendida pela Rússia aos Estados Unidos e a vários outros países participantes”.
“Vamos acabar com essa guerra que nunca teria começado se eu fosse Presidente”.
Na sua resposta, dada esta sexta-feira, 24, dois dias depois da intervenção de Trump, o responsável do Kremlin, num tom de receio e preocupação, elogiou a Trump de “esperto e pragmático”, e que não tomaria tal decisão que prejudique a economia americana.
Em declaração a AFP, disse, “ouvimos a possibilidade da introdução de sansões internacionais adicionais contra a Rússia. Duvido que ele faça decisões que prejudiquem a própria economia americana”.
“Ele não é apenas uma pessoa esperta, mas também pragmática, e dificilmente conseguiu imaginar que decisões sejam tomadas prejudicando a própria economia americana”.
Analistas consideram o conflito promovido pelo Presidente russo, na Ucrânia, levou as relações entre os Estados Unidos e Rússia no seu nível mais baixo desde a guerra fria.
De realçar que durante a campanha eleitoral Trump prometeu acabar rapidamente com a guerra da Ucrânia sem explicar como.
Segundo a Agência France Press, Trump afirmou também que o Presidente Ucraniano, Volodymyr Zelensky, está disposto a negociar um acordo, mas Kiev afirmou neste mesma sexta-feira, que o país se opõe a uma possível negociação de paz, sem a participação da Ucrânia e da Europa.