Presidente da UNITA reprova mal cumprimento e aproveitamento político ao indulto presidencial

O Presidente da UNITA, Adalberto Costa Júnior reprovou esta terça-feira, na província do Kwanza Sul, a má implementação e aproveitamento político do indulto do Presidente da República concedido no passado dia 25 de Dezembro de 2024, a 51 reclusos que tinham sido condenados em todas as províncias do país, e que entrara em vigor no dia 1 de Janeiro de 2025, e concluído a 6 de Janeiro.

Na posição do responsável da UNITA, a libertação por etapa viola a constituição, e que os presos políticos não deviam ser alvo de indulto deviam ter a plena liberdade.

Aqueles jovens estavam na cadeia em violação a tudo que há de leis democráticas e eles não deviam ser alvo de indulto de forma alguma, eles deviam ter é a plena liberdade. E, portanto, neste aspecto foi mal.

O líder da UNITA justificou que não puseram todos em liberdade, no mesmo timing, considerando que, há uma gestão política disto tudo, acrescentado ser o acto, um erro completo.

“Uma mãe que foi para a cadeia porque criticou nas redes sociais sua excelência que está acima de tudo”, disse o responsável, para quem, é um erro a este nível.

Adalberto Costa Júnior disse na ocasião ter aconselhado o candidato presidencial da oposição pelo partido PODEMOS às eleições de 9 de Outubro de 2024, Venâncio Mondlane, a voltar ao país para seguir a tomada de posse a 15 de Janeiro de 2025, após ter deixado o país a comandar as manifestações pacíficas para contestação da fraude eleitoral a favor do candidato do partido no poder, Daniel Chapo e a reposição da verdade eleitoral.

Para o responsável da UNITA, “recebi uma mensagem dele, e dei-lhe toda força e coragem, para chegar com muita coragem a Moçambique”.

O Presidente da UNITA que falava à Comunicação Social, na Capital da província do Kwanza-Sul, a cidade do Sumbe, após ter participado na missa jubilar de celebração dos 25 anos de vida Episcopal  do Reverendo Dom Gabriel Mbilingi, Arcebispo metropolita do Lubango, ter posteriormente feito uma breve passagem pela província de Benguela, defendeu também que o seu partido tem ajudado bastante a Moçambique a expor os golpes constitucionais como as fraudes eleitorais em Angola, em essencial as que ocorreram em 2022, e em outros países de África e em particular em Moçambique, sustentando que, “nós temos ajudado Moçambique, é necessário que lhe diga”.

“A UNITA desde as eleições tem palmilhado o mundo em Conferências Internacionais, a falar com as instituições, tenho ocupado lugar no Parlamento Pan-Africano, a alertar sobre os golpes institucionais que os governos fazem”, disse o responsável partidários, para que, “o que aconteceu em Angola foi um golpe institucional”.

“O que são golpes institucionais? É quando os governos que estão no poder manipulam as eleições. Não as tornam democráticas, mas por causa de assinarem contratos são reconhecidos. E, portanto, as riquezas do país servem para manter o seu povo na pobreza e na continuidade destes governos”, disse o líder da UNITA, sustentando que, a legitimidade governamental o governo angolano não tem, tem a legalidade que as instituições partidárias lhes deram; é o mesmo que Moçambique está a ter hoje.

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