Presidente da UNITA aponta situação actual da fome e pobreza extrema ser uma emergência

O Presidente da UNITA, Adalberto Costa Júnior, considerou neste sábado, 16 de Novembro, as imagens e a forma como angolanos, na sua maioria jovens, gritaram de fome ao Presidente da República, não ser motivo de orgulho ou de satisfação para ninguém, e espera o Presidente da República use do lado positivo, esta experiência que considera amarga para o chefe de estado, e como um alerta, e aconselhou ao governo a colocar a fome, a pobreza extrema.

Adalberto Costa Júnior reagia a um vídeo divulgado nas redes sociais em que, um grupo de adeptos da Seleção Nacional de futebol sénior masculino, realizou nesta sexta-feira, 15 de Novembro do ano em curso, uma manifestação espontânea contra o Presidente da República João Lourenço, a saída do estádio 11 de Novembro onde assistiu o empate dos Palancas Negras a 1 golo frente a Seleção do Gana.

Durante a manifestação, os apoiantes da Seleção Nacional protestaram com maior destaque contra a subida do preço do saco de arroz, e continuaram a gritar fome, fome, fome.

De acordo com o Presidente da UNITA, mesmo quando os assessores não têm coragem para vos confrontar com a realidade do país, estas experiências deveriam ser motivo para uma introspeção, com a consequente alteração das prioridades da governação.

O Presidente da UNITA disse que, a fome é motivo para programas de emergência capazes de salvar vidas; a extrema pobreza é outra emergência, causada por sucessivos governos incapazes de colocar as riquezas nacionais a proporcionar crescimento económico e desenvolvimento.

Para o líder da UNITA, o esbanjamento nos múltiplos programas dos 50 anos de independência que custarão milhares de milhões de dólares, sejam transferidos para combater a fome, tirar famílias angolanas da extrema pobreza e a financiar a criatividade de empresários angolanos capazes de promover o emprego e o bem estar de um elevado número de famílias.

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