O presidente Adalberto Costa Júnior refletiu nesta segunda-feira, 21 de Abril de 2025, sentimento no mais íntimo da dor de um Povo, que mais uma vez, viu a sua voz desprezada. A Comissão Nacional Eleitoral deve ser símbolo de confiança, de imparcialidade e de justiça. Mas o que se passou é a negação de tudo isso.
REFLEXÃO Como Presidente da UNITA, sinto no mais íntimo de mim a dor de um povo que, mais uma vez, viu a sua voz desprezada. A Comissão Nacional Eleitoral deve ser símbolo de confiança, de imparcialidade e de justiça. Mas o que se passou é a negação de tudo isso.
Não se trata apenas de uma violação. Trata-se de uma traição à esperança do povo. Trata-se de ignorar a vontade popular. Trata-se de minar, de forma premeditada, o pilar mais sagrado da democracia: eleições justas, transparentes e verdadeiramente representativas.
A UNITA, fiel aos seus princípios e à confiança que o povo nela deposita, rejeita qualquer tentativa de legalizar o que é ilegítimo. Não compactuamos com farsas institucionais nem com silêncios cúmplices.
Mas também não perderemos a esperança.
Angola é maior do que os seus obstáculos. E quando a legalidade é desrespeitada, a força da cidadania deve erguer-se. Este é o momento de unidade.
Aos jovens que sonham com um país mais justo, às mães que carregam o peso das dificuldades diárias, aos patriotas de todas as cores e convicções, digo-vos: não estamos sós. A história está do lado da verdade. E a verdade, mais cedo ou mais tarde, sempre triunfa.
A história não perdoará os que traem a pátria em nome do poder.
Mas a história também exaltará os que, mesmo diante da injustiça, mantêm-se de pé em nome da verdade.