A Polícia Nacional reprimiu neste domingo, 11 de maio na província do Bengo, a vigília da UNITA convocada para quinta-feira, 8 de maio em todas as província do país, pelo Grupo Parlamentar da UNITA sob lema: pela liberdade de imprensa e transparência eleitoral, que na província do Bengo aconteceu no domingo último.
Na província do Bengo a vigília foi inviabilizada pela polícia nacional que alegavam a não autorização do acto pelo governo local, e na resistência por parte dos membros e simpatizantes da UNITA, 21 militantes do partido ficaram feridos e 4 estão em parte incerta fruto da acção repressiva da polícia nacional, que usou gás lacrimogénio e disparos de armas com balas de borrachas.
Falando à Comunicação Social esta segunda-feira, 12 de maio, o secretário provincial adjunto da UNITA no Bengo Joel Pacheco confirmou o número de feridos, assegurando que um dos militantes ainda continua hospitalizado.
Para o responsável provincial adjunto, o número de feridos continua a ser de 21, sendo que alguns dos que acorreram ao hospital provincial ontem mesmo acabaram por serem mandados para casa, um infelizmente continua no hospital.
“Continuamos ainda a registar 4 pessoas, até a bem pouco tempo não recebemos informação nenhuma. Portanto, continuam desaparecidas”.
O porta-voz do comando provincial da Polícia Nacional Paulo Miranda de Sousa, minimizou a acção de repressão protagonizada pela polícia, negando existência de feridos ou em estado grave e assumiu o uso de balas de borracha que classificou como um acto normal.
A vigília que em Luanda teve lugar em frente à Radio Nacional de Angola visou celebrar o Dia do Deputado, assinalado todos os anos a 8 de maio em homenagem ao seu Patrono jornalista e deputado Raúl Manuel Danda, falecido 8 de maio de 2021.