Desde logo um estranho regulamento do CSMJ (Conselho Superior da Magistratura Judicial) a atribuir 40% ao candidato com a experiência em processos eleitorais. Desde logo e por este critério a eleição do experiente “Manico” estava garantida, contariando o espírito democrático, vertido na constituição da República. O resto foi gerir porque a engenharia do projecto estava concebida e as suas performances calculadas. Nada travaria.
Ora, formalmemte proclamados os resultados do CSMJ, ou seja, a “eleição” do Dr. Manuel Pereira “Manico”, seguir-se-ia o ritual na Assembleia Nacional, onde Carolina Sequeira, presidente do órgão de soberania aguardava.
O resto foi um espectáculo de bizarros recortes, com uma imprensa pública arredada das suas obrigações em cumprimento de ordens superiores, onde o jornalista quieto e bem comportado é o recomendado!
A procissão passaria sem barulho, não fossem as redes sociais trazerem ao mundo as imagens dos protestos, protagonizados pelos deputados da UNITA.
E a “gritaria” fez-se ouvir, perturbando a solenidade da tomada de posse.
Nem o canal 2 da TPA, tão pouco as “irmãs siameses”se justificaram da ausência ontem.
É o ritual democrático “a la Angola”, sem princípios, ferindo a legitimidade e instituindo a ilegalidade, perpetuando a injustiça e amaldiçoando a “nação” com inverdades!
É contra esta injustiça que não devemos desistir de lutar …
Tenhamos fé!
Que não nos vençam pelo cansaço.
A.Solombe.-