Segundo informações divulgadas nesta sexta-feira, 25 de abril, a Presidente da Assembleia Nacional, Carolina Cerqueira condenou as visitas de deputados da UNITA às instituições públicas sem autorização prévia à liderança parlamentar ou as entidades visadas.
A postura foi contrariada pelo Grupo Parlamentar da UNTIA, que considera a instituição estar refém do Presidente da República a semelhança dos tribunais, resposta às críticas da Presidente da Assembleia Nacional, divulgadas numa nota de imprensa lida pelo primeiro secretário de mesa da assembleia nacional, Manuel Dembo, após uma reunião com os Presidentes dos Grupos Parlamentares.
Em resposta divulgada à comunicação social, a primeira Vice-Presidente do Grupo Parlamentar da UNITA, Navita Ngolo, lamenta a posição da Presidente da Assembleia Nacional e diz que a semelhança dos tribunais também a Assembleia nacional está refém do comando do Presidente da República.
Para a deputada, a Assembleia Nacional infelizmente, e tal como os tribunais estão reféns do comando do Presidente da República que chamou para si neste momento todos os poderes constitucionais que deveriam ser democráticos.
Navita Ngolo diz também que há uma grande confusão entre aquilo que devem ser as iniciativas do parlamento e as iniciativas do grupo parlamentar, e esclarece que enquanto grupo parlamentar, têm direito de ter iniciativas políticas, para quem, a acção dos deputados do grupo parlamentar insere-se exactamente nessa figura de iniciativas políticas, em que acionaram um mecanismo de respostas rápidas no âmbito das várias reclamações e os vários contactos que os cidadãos vão apresentando ao Grupo Parlamentar da UNITA.
De acordo com Navita Ngolo, ao deputado há três missões fundamentais: a de representar o povo, legislar e a de fiscalizar e a de fiscalizar, disse Navita Ngolo, que reafirma o comprometimento do seu grupo parlamentar a lado do povo.
“O compromisso é exactamente ao lado do povo”, disse a segunda responsável do Grupo Parlamentar da UNITA, e realçou que, o seu compromisso é de representar, fiscalizar e de legislar simplesmente leis que correspondam a vontade do povo.
