A Vice-Presidente da UNITA, Arlete Chimbinda negou nesta sexta-feira, 30 de maio de 2025 a condecoração pelo Presidente da República, dos 50 anos de Independência Nacional, juntando-se à lista das figuras que negaram as medalhas comemorativas dos 50 anos de independência.
Reagindo à comunicação social, Arlete Chimbinda justificou a sua posição em respeito dos seus valores e princípios e indagou a intenção do governo pela sua condecoração quando dois dos pais que lutaram pela independência do pais e impulsionaram a luta de libertação foram incluídos das homenagens.
De acordo com Arlete Chimbinda a sua posição se revê em “uma escolha política: representa a minha vontade, o meu ser, os meus valores. Eu tenho valores e princípios”.
“Estamos a comemorar 50 anos da independência. E, nós sabemos quem são os pais da independência. Sabemos quem são os que impulsionaram a juventude a lutar pela independência”.
Para Arlete Chimbinda, defendeu que, se os pais que lutaram pela independência nacional não são reconhecidas, a si que veio muito depois disso, tende a se interrogar pelo acto.
Arlete Chimbinda entende que HoldeN Roberto e Jonas Savimbi nunca deveriam estar de fora do das homenagens dos 50 anos de independência nacional por constituírem dois dos 3 pais da independência nacional.
Para a segunda responsável da UNITA, eles merecem a nossa homenagem, por aquilo que eles fizeram, pela luta que eles levaram a cabo pela libertação de Angola do colonialismo merecem ser homenageados.
A Vice-Presidente da UNITA junta-se assim à lista das outras várias figura de realce da UNITA que negaram as condecorações nomeadamente os ex-Presidente da UNITA, Isaías Samakuva; e o ex-Vice-Presidente da UNITA, Ernesto Mulato, o General Samuel Chiwale, o Político Alcides Sakala, e figuras sonantes da sociedade civil, que consideram injustas por excluírem dois dos três pais da luta pela independência nacional, Holden Reberto e Jonas Savimbi, incluindo apenas António Agostinho Neto.