O Secretário Provincial da UNITA em Luanda, Adriano Sapiñala, lamentou e criticou a demonstração de força exagerada da polícia nacional colocado para acompanhar a marcha da Frente Patriótica Unida – FPU, convocada pelo seu partido no passado sábado, 23 de Novembro de 2024, bastante aderida pelas forças que compõem a FPU e a sociedade civil em geral, incluindo membros de partidos que não compõem a Frente Patriótica Unida, como a CASA-CE, que decorreu sob lema: “Por uma Angola livre da fome, da pobreza, e violação sistemática do estado democrático de direito”.
Adriano Sapiñala que falava esta segunda-feira, em exclusivo à Rádio Despertar, lamentou igualmente a violação do roteiro acordado no encontro com o Comandante Interino da Polícia Nacional, que segundo o dirigente, não se conseguiu imprimir a acta desse encontro por alegada falta de tinteiro da máquina para se imprimir o documento.
O responsável disse que, tiveram um encontro com o Comando provincial de Luanda, que no final não teve acta.
“Todos os outros encontros nós saímos daquela reunião com acta da reunião, desta vez o Comandante Interino nem conseguiu proporcionar uma acta alegadamente porque não havia tinteiro no Comando Provincial da Polícia Nacional”.
“Imaginem o absurdo, um órgão como o Camando Provincial da Polícia Nacional em Luanda não consegue emitir a acta da reunião por alegadamente faltar tinteiro lá na impressora. Primeira situação que levantou suspeita da nossa parte parte”, disse Adriano Sapiñala, realçando também que, no dia seguinte no sábado, a polícia começou a meter bloqueios nos roteiros inicialmente acordado, e com uma demonstração de força extremamente exagerada, desnecessária.
“Porque, na verdade não constituíamos ameaça absolutamente nenhuma naquela perspectiva”, denunciou o responsável provincial, acrescentando que, foi uma marcha que teve identidade de organização, éramos nós – a Frente Patriótica Unida, uma marcha que foi comunicada à luz do que a Constituição manda, para o governador para o próprio Comandante Provincial, uma marcha que foi suscetível de um encontro entre o Comando Provincial e nós os organizadores, para depois aparecer aquele aparato todo.
Adriano Sapiñala garantiu que o documento da marcha vai ser distribuída às instituições, para que também tenham o conteúdo do manifesto, mas também vamos o tornar mais público por vários instrumentos: as rádios, as redes sociais; mas, sobretudo, vamos fazer chegar o manifesto nas instituições.