“A emancipação da mulher não deve se limitar no género”, diz dirigente

Adriano Sapiñala discursando no empossamento da Presidente provincial da LIMA em Luanda

O Secretário Provincial da UNITA, em Luanda, Adriano Sapiñala, afirmou nesta quarta-feira, 4 de Dezembro de 2024, no complexo Sovsmo, em Viana, que a emancipação da mulher não deve se limitar no género, e sim nas qualidades e competências, tendo reconhecido as mulheres de  serem o factor determinante das mudanças nas sociedades.

Adriano Sapiñala defendeu esta posição na cerimónia de empossamento da nova Presidente provincial da LIMA, braço feminino da UNITA em Luanda, Isabel Teixeira da Costa, onde foi o orador principal, em que desafiou igualmente as mulheres de Luanda, a assumirem a responsabilidades de Secretárias municipais na capital do país.

“As mulheres são o factor determinante das mudanças nas sociedades. Esta é que é a realidade”, disse o dirigente, para quem, “se as mulheres são esse factor, a nossa organização feminina tem que interpretar os desafios das mulheres em Luanda, para permitir que, quando chegarmos na meta de 2027, digamos: estamos aqui, e valeu apena a jornada, porque vencemos e atingimos a meta, com todo sacrifício, mas atingimos”.

O responsável encorajou a LIMA em Luanda, a se tornar a vanguarda e o grande estuário da vontade das mulheres à nível da província, esperando também que a organização feminina possa tomar a dianteira na mobilização da sociedade em Luanda, com empenho, dedicação, assim como no contacto com as mamãs.

“Não podemos deixar que haja uma organização feminina de qualquer partido que seja que passem em frente da LIMA, nem se justifica. Hoje se há quem tem mensagem para as mulheres é a LIMA.

Respondendo ao desafio da emancipação da mulher, afirmou que, a emancipação da mulher não deve se limitar no género; género não é emancipação, deve se limitar nas qualidade, nas competências, e as mulheres se destacarem por mérito próprio.

“Porque, se for apenas pelo facto de ser mulher, estamos a menosprezar o género feminino”, disse o dirigente.

Ainda no âmbito da emancipação das mulheres e olhando para a nova divisão política administrativa que entra em vigor em Janeiro de 2025, com o aumento do número de municípios de 9 para 16, na província de Luanda, Adriano Sapiñala incentivou as mulheres da UNITA e em específico da organização feminina do partido, a assumirem as posições de Secretárias municipais.

“Eu gostaria de ter pelo menos no mínimo seis mulheres secretárias municipais, e se formos felizes vamos para 50%, 8 homens, 8 mulheres para secretárias municipal de Luanda. Só que, repito, o critério não seja o género. Porque, as mulheres que vão assumir essas responsabilidades vão representar as outras mulheres, para também poderem ter as suas oportunidades”.

“Se tivermos seis (6) mulheres no mínimo e dez (10) homens, seria bom. Se tivermos oito, oito, será o ouro sobre o azul. As metas são essas. Então, está lançado o desafio”, apelou o responsável provincial.

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